27 de jun. de 2011

Carta dos Organizadores da Parada Gay Na Íntegra


 Em 2010 mais de 260 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram assassinados no Brasil, em ataques tipificados pelas autoridades como crimes de ódio. Uma sociedade que vende para o resto do mundo uma imagem de “acolhedora” e “diversa” está com suas mãos sujas de sangue. Nós, brasileiros, carregamos o título de país líder em assassinatos e violência contra LGBT.

Aqui se mata mais homossexuais do que nos países islâmicos em que a homossexualidade ainda é condenada pela lei com a pena de morte. A semelhança entre o Brasil e nações como o Irã, Arábia Saudita e os Emirados Árabes é que aqui a pena de morte aos LGBT também se dá através da fé e da religião, que, na teoria, não têm poder de interferência em nossa constituição, porém, na prática, têm sistematicamente regido a tão profanada Lei dos Homens, que deveria ser isenta e igualitária.

É inegável que a conquista da cidadania tem avançado para a população LGBT; um mérito que não é apenas da militância e do movimento organizado, mas também da nossa sociedade como um todo, que tem se mostrado comprometida contra o preconceito e todas as formas de discriminação.

Porém, como toda ação gera uma reação, observamos o recrudescimento dos setores conservadores. Eis que vemos no Brasil o surgimento de uma mobilização capaz de unir fundamentalistas e extremistas de direita, religiosos e nazifascistas, que numa voz uníssona bradam contra os direitos humanos de milhões de cidadãs e cidadãos.

Antes, nossos algozes agiam na calada da noite, nos violentando em becos à surdina, como se, nos atingindo individualmente, pudessem nos exterminar pelas beiradas. Hoje, saem às ruas, fazem abaixo-assinados, manifestam-se na Avenida Paulista e marcham sobre a Esplanada dos Ministérios para barrar a garantia de nossa dignidade.

Trata-se de uma versão brasileira do movimento norte-americano “God Hates Fags”. A diferença é que, aqui, os que creem que “Deus odeia as bichas” são muitos, têm forte representatividade no Congresso, recebem a atenção da imprensa e, infelizmente, ganham adeptos.

Na história da humanidade, o nome de Deus não somente foi usado diversas vezes em vão, como serviu para respaldar a violência e morte de diversas minorias. A escravidão dos negros africanos, a condenação dos judeus e a perseguição às mulheres no período de “caça às bruxas” são exemplos disso. Como herança cultural, ainda temos estabelecido o patriarcalismo e a soberania de brancos como regras informais de nossa civilização ocidental contemporânea. A Inquisição ainda está viva no que diz respeito à homofobia, mas não só a ela.

Em tempos modernos, os inquisidores apenas trocaram a tocha e a fogueira pela lâmpada fluorescente, mas a condenação ainda ocorre em praça pública, consentida e assistida por muitos.

Há quinze anos, a primeira Parada do Orgulho LGBT de São Paulo reuniu 2 mil pessoas para dizer que “somos muitos, estamos em todas as profissões”. Nos dias de hoje, os mais de 3 milhões que nos acompanham, multiplicados pelas mais de 200 Paradas que ocorrem em todo o território nacional, reafirmam isso e vão além.

Estamos em todas as profissões, famílias, lares, escolas, esportes e igrejas. Sim, mesmo sem você saber, sempre existiu e sempre existirá um LGBT ao seu lado, a quem você jamais gostaria de saber ter sido vítima de bullying, humilhação, agressão moral, violência física, sexual ou homicídio. Incluir e amparar indiscriminadamente todas as pessoas não seria o principio básico da religião?

Se “quem ama conhece a Deus”, qual seria a determinação religiosa para aqueles que professam o ódio e a ira? Não é condenável levantar falsos testemunhos sobre a compreensão da complexidade humana, assim como sobre toda e qualquer ação que visa proporcionar o reconhecimento da existência de uma população comum? Se para os crédulos, Deus não faz acepção de pessoas e todos são iguais perante a Ele, porque insistem em nos manter à margem?
Punks e Skinheads foram á Paulista protestar contra a Homofobia, á favor do movimento LGBT.

Respeitosamente, nos apropriamos da frase “Amai-vos uns aos outros” para pedir fim à guerra travada entre religião e direitos humanos, financiada pelas brasileiras e brasileiros que dão voz aos fundamentalistas e extremistas que ocupam as cadeiras do Parlamento e espaço nas mídias. Nós, os perseguidos, apesar de já estarmos calejados de oferecer a outra face, usamos de suas crenças para dizer: “Perdoai-vos. Eles não sabem o que fazem”.

24 de jun. de 2011

Mudanças e o Caos se instalará...

Em breve mudaremos de layout, isso será muito bom para quem acessa o Recanto, porque teremos um logotipo e o blog será mais "limpo" mais "transparente" também, quando o Caos se instalar sua Bíblia não poderá te salvar, aguardem...

23 de jun. de 2011

X-Men - Primeira Classe



Título original: (X-Men: First Class)
Lançamento: 2011 (EUA)
Direção: Matthew Vaughn
Atores: James McAvoy, Michael Fassbender, Kevin Bacon, January Jones.
Duração: 132 min
Gênero: Aventura
Status: Em cartaz

Sinopse:
Anos 60. Charles Xavier (James McAvoy) é formado em teologia e filosofia e realiza um trabalho de pós-graduação junto às Nações Unidas. Na univesidade de Oxford ele conhece Erik Lehnsherr (Michael Fassbender), filho de judeus que foram assassinados pelos nazistas durante a 2ª Guerra Mundial. Erik apenas escapou graças ao seu poder mutante de controlar metais, que permitiu que fugisse para a França. Ao término da guerra, Erik passou a trabalhar como intérprete para a inteligência britânica, ajudando judeus a irem para um país recém fundado, hoje chamado Israel. Charles e Erik logo se tornam bons amigos, mantendo um respeito mútuo pela inteligência e ideais do outro. Em 1965, Charles decide usar seus poderes psíquicos para ensinar jovens alunos mutantes a usarem seus dons para fins pacíficos. Nasce a Escola para Jovens Superdotados, gerenciada pelos dois amigos.

Banda Maldita - Crepúsculo

Gostei muito dessa banda, espero que gostem também!!

8 de jun. de 2011

Tempestade Solar Causa Interferências


WASHINGTON — Uma tempestade solar incomum, localizada por um observatório espacial da Nasa, poderá perturbar a atividade dos satélites, assim como das comunicações e das redes elétricas na Terra, esta quarta-feira, alertaram autoridades.
Desde 2006 não se via uma tempestade solar desta magnitude, segundo a meteorologia nacional americana (NWS).
"O Sol sofreu em 7 de junho uma tempestade de força mediana (M-2), com emissão de massa coronal (CME) visualmente espetacular", noticiou o observatório dinâmico solar da agência espacial americana, em um comunicado.
O centro de previsões espaciais da NWS descreveu o fenômeno como "espetacular" e "suscetível de provocar uma tempestade geomagnética de pequena a moderada, em 8 de junho, a partir das 18H00 GMT, aproximadamente".
Esta tempestade "contém uma quantidade importante de prótons de alta energia, superior a 100 megaelétron-volts (MeV), algo que não ocorria desde dezembro de 2006, segundo o comunicado.
A tempestade geomagnética poderia provocar perturbações nas redes elétricas, especialmente nos satélites GPS, e obrigar os aviões a modificar seu itinerário ao sobrevoar as regiões polares, explicou um porta-voz.

Fonte: Google Notícias

5 de jun. de 2011

Experimento Filadélfia

O Experimento Filadélfia é considerado por muitos como mais uma lenda urbana, mas, de fato, existem coincidências gritantes sobre o real acontecimento dele em 1943 na Pensilvânia (EUA) que não podem ser ignorados.

Tudo começou durante a Segunda Grande Guerra, quando o Dr. Franklin Reno decidiu usar a “Teoria de Campo Unificado” de forma militar (trata-se de uma teoria que descreve as interações entre as forças que compõem a radiação eletromagnética e a gravidade), o nome da Teoria foi dado por Albert Einstein, que tentou unificar a Teoria da Relatividade Geral com o eletromagnetismo. Porém, até os dias de hoje, não existem contas matemáticas viáveis da época do experimento, que possam comprovar que esse experimento realmente aconteceu.
Entretanto, de acordo com algumas contas matemáticas mais recentes, é realmente possível usar tal teoria para desviar a luz de um objeto, tornando-o parcialmente invisível, apesar de ainda não existirem testes científicos que comprovem que tais contas realmente são válidas na prática.

A história da conspiração, porém, é outra, já que na época, a Marinha disse que tal artifício seria de grande uso na guerra e disponibilizou recursos para que tal teste físico fosse realizado em um destróier, cujo nome era USS Eldridge e patrocinou tal experimento, desde que ela (a Marinha) fosse a única que tivesse tais dados para usar essa “nova arma da invisibilidade”.
O destróier USS Eldridge foi equipado com os instrumentos necessários para que o experimento fosse realizado e os testes começaram no verão de 1943, com o navio vazio, sendo bem-sucedidos até então. Mas em 22 de Julho do mesmo ano, um teste realizado com tripulantes teria feito com que o Eldridge ficasse completamente “invísivel”, com soldados que relataram que o barco se tornou um grande nevoeiro esverdeado e que tinha realmente desaparecido, porém os tripulantes do Eldridge se queixaram de náuseas após o final do experimento. Sendo assim, o experimento foi alterado, a pedido da Marinha, para que se especializasse em apenas ficar invísivel aos radares que, ocasionalmente pudessem localizar o destróier no campo do oponente.
Em 28 de Outubro, finalmente seria feito mais um teste, porém os equipamentos não foram devidamente calibrados para tal façanha, mas mesmo assim se seguiram com o experimento. O barco não somente desapareceu ao olho-nu dos expectadores como, também, se tornou num flash de luz verde onde fora realizado o teste. Entretanto em Vírginia, a 346 km do local onde foi realizado os testes, na base naval de Norfolk, foi avistado o Eldridge em alto-mar que teria, logo em seguida, desaparecido e voltado ao local do teste, criando-se assim o primeiro caso relatado de dispersão acidental de moléculas ou, como é mais conhecido, “teletransporte”.
Os efeitos na tripulação do teste de Outubro foram severos, muitos morreram de câncer ou adoeceram gravemente. Existem relatos de tripulantes que, ao se envolverem numa luta de bar desapareciam e reapareciam como fantasmas e outros que se encontraram fundidos ao navio após o término experimento, morrendo logo em seguida. Muitos tripulantes e expectadores sofreram lavagens cerebrais e outros foram mortos pelo exército para que não se soubesse da existência de tal experimento.
Ainda não se existem documentos suficientes para comprovar que tal experimento realmente ocorreu, a Marinha Norte-Americana simplesmente nega tudo que envolva o Experimento Filadélfia, sendo assim é mais uma “Teoria da Conspiração” criada em torno disso.

Será que um dia saberemos da verdade sobre o Experimento Filadélfia?!

3 de jun. de 2011

Curta-Metragem: "Não gosto de Garotos", Na Íntegra!!





Curta-Metragem interessante que mostra vários casos de pessoas homossexuais, baseado no projeto dos EUA chamado "It Gets Better", bem elaborado e bem legal, vale á pena assistir, se você tiver tempo, claro!!